Equipe do grupo de pesquisa PROVAR concede entrevista à Globo Minas


18.02.2019

“Uma nova especialidade médica chamada telemedicina está ajudando pacientes que esperam por exames. Um projeto da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) aproveita dessa tecnologia para ajudar quem está na fila do Sistema Único de Saúde (SUS). Ela permite a análise online de exames e de laudos em qualquer parte do mundo.

A dona de casa Rosana Guilherme, depois de dois infartos e uma cirurgia, ficou quatro meses à espera de um ecocardiograma. Ela conseguiu fazer o exame simplificado em um posto de saúde em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

“Eu já estava muito ansiosa para saber se está tudo bem, né? Sempre está tendo umas ardências no coração, minha pressão é muito alta, então para mim vai ser ótimo saber mais rápido como está”, disse ela.

O exame é feito em um aparelhinho do tamanho de um smartphone. “A gente consegue visualizar como está o coração por dentro ver como estão as paredes do coração, as válvulas, o fluxo sanguíneo, se o sangue está voltando um pouquinho, se está atrapalhando a oxigenação do sangue”, disse a técnica em ecocardiograma, Lara Roberta de Castro Rabelo.

O exame que a Rosana fez lá no posto de saúde, pouco tempo depois, já ficou disponível no computador do Hospital das Clínicas Da UFMG, em Belo Horizonte, para ser analisado pela equipe médica. Em caso de alterações no exame simplificado, o médico vai até a unidade de saúde para fazer um ecocardiograma convencional.

Dos quatro mil pacientes já examinados, metade precisou de informações mais detalhadas do coração. É a telemedicina diminuindo distâncias.

“A telemedicina e a telecocardiografia levam os cuidados cardiovasculares até populações carentes, populações que não tem tanto acesso a saúde e permitem o diagnóstico precoce de doenças cardíacas. Além de servir como ferramenta de diagnóstico precoce, o exame pode servir em locais onde existem filas de espera por exames por ecocardiogramas como ferramenta de priorização daqueles pacientes que tem alterações importantes significativas no ecocardigorama de rastreamento eles podem ser priorizados nessas filas”, disse o professor da UFMG, Bruno Ramos Nascimento.”

Fonte: MG1. Disponível em: <https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2019/02/16/projeto-da-ufmg-usa-a-telemedicina-para-ajudar-quem-esta-na-fila-do-sus.ghtml> Acesso 18 Fevereiro 2019

Clique aqui para assistir e conhecer mais sobre o projeto!

 

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