Estudo publicado em revista científica revela a boa usabilidade dos sistemas de telessaúde na atenção primária


Um estudo sobre a usabilidade dos sistemas de telessaúde voltados aos cuidados dos pacientes com hipertensão e diabetes, a partir da pandemia da Covid-19, foi publicado recentemente em uma importante revista científica – Journal of Medical Internet Research – reforçando a relevância do conhecimento produzido e ajudando a disseminar os resultados.Liderado pelo coordenador de Projetos do Centro de Telessaúde do HC-UFMG, Antonio Luiz Pinho Ribeiro, contou com pesquisadores da UFMG, da Universidade Federal do Amazonas, da Universidade de Southampton e da Universidade de Gana.

 

“Uma limitação do estudo foi que só apresentamos os resultados de países de alta e média renda, uma vez que não haviam estudos de países de baixa renda incluídos”, destaca uma das pesquisadoras, Roberta Lins Gonçalves. Para preencher esta lacuna, o grupo de pesquisa está finalizando um grande estudo multicêntrico desenvolvido por Brasil, Gana, Reino Unido e Honduras que trará ainda mais luz sobre a usabilidade dos sistemas de telessaúde, sob a ótica dos profissionais.

 

ResultadosFacilidade de uso: os profissionais de saúde se sentem confortáveis e satisfeitos usando a telessaúde para cuidar de seus pacientes com diabetes e hipertensão na atenção primária à saúde. Da mesma forma, pacientes sentiram-se satisfeitos com o uso de sistemas de telessaúde. Por outro lado, questões de conectividade, baixa alfabetização em computação, incapacidade de realizar exames físicos completos e falta de treinamento são ainda barreiras da saúde digital.Multidisciplinar

Trata-se de um importante estudo, fruto de uma parceria financiada pela Rede Mundial de Universidades (WUN RESEARCH PROJECTS), como parte do projeto: “Leveraging digital healthcare experiences for post-pandemic non-communicable disease research – a multidisciplinary network engaging Brazil, Ghana, and the UK” (Alavancando experiências de saúde digital para pesquisa de doenças não transmissíveis pós-pandêmica – uma rede multidisciplinar que envolve o Brasil, o Gana e o Reino Unido), CNPQ e pela FAPEMIG.

Acesse aqui a publicação completa.

EnglishPortuguese